As energias vibratórias contidas nas palavras proferidas por nós, muitas vezes destoam dos ensinamentos que nos trouxe o Mestre Jesus.
A força nelas contidas traz desde os mais nobres sentimentos de amor, doçura, mansuetude, tolerância, perdão e tantos outros, como também irradia energias de ódio, inveja, desamor, raiva e uma imensidão de efeitos negativos que, como nódoa repugnante, jorra sobre as pessoas que, estando na maioria das vezes despreparadas, absorvem estas vibrações menos favorecidas. O mundo está repleto de braços que agridem e de vozes que amaldiçoam.
Jesus em sua trajetória terrestre deu inúmeros exemplos do poder positivo de suas palavras, não dando ouvido aos que O instigavam a agir de forma diferente de sua postura habitual. Através de suas benditas palavras mostrou o lado positivo de Zaquel, desafiou aos que apedrejavam a mulher adúltera, perdoou a Pedro e a Judas e deu infinitas amostras de sua bondade com a mansidão de sua fala, com a clareza de seus atos, com o amor irradiado quando se dirigia aos que a Ele buscavam.
Busquemos nos exemplos do Cristo a ter mais cuidado com as insinuações que fazemos a respeitos dos outros, do que falamos sobre as pessoas.
Temos que estar atentos ao emitirmos palavras “pesadas” no ambiente do nosso lar, junto aos que amamos e convivemos, pois, através da “palavra bendita”, trazemos com ela energias positivas, da mesma forma que quando a utilizamos de maneira impensada, as energias que são expelidas com elas, fazem mal, tanto para quem as recebe, quanto para quem as emite.
A fragilidade dos nossos pensamentos desencadeia na força que a palavra traz e uma vez proferida, não tem volta. É recebida ao bel prazer dos ouvidos que escutam de acordo com a mente que habita o corpo que ouve.
Conhecedores do Evangelho que somos, jamais poderemos nos deixar envolvermos por palavreados e conversações que nos levem ao vazio da degradação e da inconsciente derrota do nosso bem pensar.
Limitados que ainda somos das sutis reflexões que de nós se apoderam e nos deixam extravasar o que de pior guardamos no nosso eu.
Confiantes nas experiências mal vividas nos arrastam por caminhos escuros e nos emaranhados da vida que nós mesmos traçamos.
Olvidemos companheiros pela boa conduta, pelo bom comportamento, pela exemplar postura e cuidemos de segurarmos o que pensamos, em calarmos o que ouvimos e de silenciarmos o que vemos.
(Mensagem recebida no Grupo da Fraternidade Espírita Paz e Amor – em 27/12/2010 – pelo Espírito de Maria Dolores)
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