quarta-feira, 29 de junho de 2011

Só o tempo nos dará a resposta para os nossos questionamentos.
Somos ainda pequeninos seres pensantes que habitam o Orbe Terrestre.
Caminhantes inseguros do nosso destino e ansiosos por conhecê-lo.
Espera-se que os Reflexos de Luz que Deus nos envia, possa nos trazer o conforto de um amanhã mais ameno.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

“NOSSO LAR”

"A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões. É preciso muito esforço do homem para ingressar na academia do Evangelho do Cristo, ingresso que se verifica, quase sempre, de estranha maneira - ele só, na companhia do Mestre, efetuando o curso difícil, recebendo lições sem cátedras visíveis e ouvindo vastas dissertações sem palavras articuladas...”
”Sentia-me, na verdade, amargurado duende nas grades escuras do horror. Muita vez gritei como louco, implorei piedade e clamei contra o doloroso desânimo que me subjugava o espírito; outras vezes gargalhadas sinistras rasgavam a quietude ambiente. Algum companheiro desconhecido estaria, a meu ver, prisioneiro da loucura. A paisagem, quando não totalmente escura, parecia banhada de luz alvacenta, como que amortalhada em neblina espessa, que os raios de Sol aquecessem de muito longe.”
“E a estranha viagem prosseguia... Com que fim? Quem o poderia dizer? Apenas sabia que fugia sempre... O medo me impelia de roldão. Onde o lar, a esposa, os filhos? Perdera toda a noção de rumo. O receio do ignoto e o pavor da treva absorviam-me todas as faculdades de raciocínio, logo que me desprendera dos últimos laços físicos, em pleno sepulcro!”
Esses são alguns trechos retirados do livro “Nosso Lar”, psicografado pelo espírito de “André Luiz” através da mediunidade de Chico Xavier. É um dos livros mais vendidos até hoje que compõe uma coleção intitulada A Vida no Mundo Espiritual, atribuída ao espírito André Luiz. Clássico da literatura espírita brasileira, Nosso Lar é um romance que versa sobre os primeiros anos do médico André Luiz após sua morte, numa "colônia espiritual", espécie de cidade onde se reúnem espíritos para aprender e trabalhar entre uma encarnação e outra. O romance levanta questões acerca do sentido do trabalho justo e dignificante e da Lei de Causa e Efeito a que todos os espíritos, segundo o espiritismo, estariam submetidos.
Segundo relatos mediúnicos, André Luiz teria sido, em sua última encarnação, datada do início do século XX, um médico sanitarista brasileiro que morou no Rio de Janeiro. O Autor Espiritual. Permaneceu no Umbral por 8 anos. (O Umbral começa na crosta terrestre. É a zona obscura de quantos no mundo não se resolveram a atravessar as portas dos deveres sagrados, a fim de cumpri-los, demorando-se no vale da indecisão ou no pântano dos erros numerosos). Reporta neste livro como foi recolhido ao "Nosso Lar" (colônia espiritual situada na psicosfera da cidade do Rio de Janeiro), por interferência de sua mãe (desencarnada). André Luiz é um exemplo dignificante de auto-reforma e de como a consequente evolução espiritual traz intensos e multiplicados momentos felizes para todo aquele que ajuda ao próximo.

“Oh! Amigos da Terra! Quantos de vós podereis evitar o caminho da amargura com o preparo dos campos interiores do coração? Acendei vossas luzes antes de atravessar a grande sombra. Buscai a verdade, antes que a verdade vos surpreenda.”
(André Luiz)
Rogamos a Deus para que possamos trilhar com equilíbrio o nosso caminho neste orbe terrestre, praticando o bem e procurando sempre sermos irmãos uns dos outros na busca pela conquista de nossa EVOLUÇÃO.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

UM CONVITE À ILUMINAÇÃO

A massa humana encontra-se numa movimentação contínua, apresentando-se despreparada diante dos tropeços da vida, transitando distraída, sem dar-se conta das responsabilidades que lhe diz respeito.
A desinformação e os conceitos errôneos em torno dos valores do Espírito se chocam diante da realidade da vida.
Diante de tais situações o homem busca os movimentos religiosos que conduzem a massa, que se encontram vazios de sentimento real de fé, na busca de incorporar Jesus em seu cotidiano, sendo respeitáveis esses movimentos do clima religioso da Terra, embora seja de primordial importância a transformação moral do homem ante a presença desta fé na mente e no coração.
Emmanuel ensina: “Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade. Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: ‘eu creio’, mas afirmar: ‘eu sei’, com todos os valores da razão, tocados pela luz do sentimento”.
Os homens submetem-se aos códigos do amor agora, para abandoná-los mais tarde, crendo, por conveniências passageiras, antes por acomodação de interesses, do que pela necessidade de crescimento e renovação.
Só se vê brilhar a luz do Cristo através da exteriorização dos atos de caridade e do amor, quando se tem condições de provar que o caminho da felicidade leva ao próximo, após a busca interior e pela prece que age de forma libertadora.
O convite para a tarefa do auxílio espiritual, com clarificação da mensagem do Cristo, chama o homem à responsabilidade e à ação, tendo como exemplo o Mestre que não se poupou dos esforços no ministério de atender e iluminar, uma a uma, as criaturas que d’Ele se acercavam.
A vivência dos preceitos cristãos, estruturando a Felicidade e a Paz de quantos lhe conhecem o roteiro de luz, colabora e muito para que as provações que se enquadram em nosso destino, em face da lei de causalidade, sejam amainadas pela tarefa sagrada de trabalho de ajuda ao próximo.
As pessoas estão sempre observando os atos uns dos outros, mesmo que equivocados, e se afinam com eles. Servir de exemplo e atender ao convite do Cristo é de mera importância para que se aprenda a sorrir para as dificuldades, envolvendo sempre a todos com afeição para que os valores sejam renovados, objetivando o aprimoramento e a paz, a elevação e a alegria.

“Espiritualiza-te, e deixa que a tua luz brilhe confortadora, apontando os rumos da paz para os que seguem contigo”.

(Divaldo Pereira Franco, pelo espírito de Joana de Ângelis)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como são sutis aqueles que envolvem aos que estão com suas mentes desprotegidas.
Oh! Deus, benfazejo seja Vosso desígnio em torno daqueles que O procuram, para que tenham a força necessária para conseguirem identificar esses companheiros espirituais ainda desejosos do mal.
Tende Senhor, piedade dos aflitos, dos que choram, daqueles que ainda estão atrelados ao corpo físico de tal forma que não conseguem perceber os que o influenciam de forma negativa.
Liberte-os Senhor e esteja sempre a lhes trazer Luz e Paz.

Maria Dolores