quarta-feira, 8 de junho de 2011

UM CONVITE À ILUMINAÇÃO

A massa humana encontra-se numa movimentação contínua, apresentando-se despreparada diante dos tropeços da vida, transitando distraída, sem dar-se conta das responsabilidades que lhe diz respeito.
A desinformação e os conceitos errôneos em torno dos valores do Espírito se chocam diante da realidade da vida.
Diante de tais situações o homem busca os movimentos religiosos que conduzem a massa, que se encontram vazios de sentimento real de fé, na busca de incorporar Jesus em seu cotidiano, sendo respeitáveis esses movimentos do clima religioso da Terra, embora seja de primordial importância a transformação moral do homem ante a presença desta fé na mente e no coração.
Emmanuel ensina: “Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade. Conseguir a fé é alcançar a possibilidade de não mais dizer: ‘eu creio’, mas afirmar: ‘eu sei’, com todos os valores da razão, tocados pela luz do sentimento”.
Os homens submetem-se aos códigos do amor agora, para abandoná-los mais tarde, crendo, por conveniências passageiras, antes por acomodação de interesses, do que pela necessidade de crescimento e renovação.
Só se vê brilhar a luz do Cristo através da exteriorização dos atos de caridade e do amor, quando se tem condições de provar que o caminho da felicidade leva ao próximo, após a busca interior e pela prece que age de forma libertadora.
O convite para a tarefa do auxílio espiritual, com clarificação da mensagem do Cristo, chama o homem à responsabilidade e à ação, tendo como exemplo o Mestre que não se poupou dos esforços no ministério de atender e iluminar, uma a uma, as criaturas que d’Ele se acercavam.
A vivência dos preceitos cristãos, estruturando a Felicidade e a Paz de quantos lhe conhecem o roteiro de luz, colabora e muito para que as provações que se enquadram em nosso destino, em face da lei de causalidade, sejam amainadas pela tarefa sagrada de trabalho de ajuda ao próximo.
As pessoas estão sempre observando os atos uns dos outros, mesmo que equivocados, e se afinam com eles. Servir de exemplo e atender ao convite do Cristo é de mera importância para que se aprenda a sorrir para as dificuldades, envolvendo sempre a todos com afeição para que os valores sejam renovados, objetivando o aprimoramento e a paz, a elevação e a alegria.

“Espiritualiza-te, e deixa que a tua luz brilhe confortadora, apontando os rumos da paz para os que seguem contigo”.

(Divaldo Pereira Franco, pelo espírito de Joana de Ângelis)

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